A polêmica continua: muita reclamação do São Paulo no
pênalti marcado após a bola bater no braço de Matheus, que ainda acabou
expulso. E o Vasco ainda pediu pênalti de Luiz Eduardo, em toque de mão
igualmente involuntário, porém mais acintoso. Faltou critério ao árbitro. Tarde
de reencontros para o Vasco: do outro lado, o técnico Doriva, campeão carioca
este ano, e o atacante Alan Kardec, revelado no clube.
Que jogo! E o São
Paulo arrancou um empate com gosto de vitória. Ao abrir o placar, o
Tricolor enganou seu torcedor. Parecia que golearia, mas parou. A disposição de
Luis Fabiano não foi acompanhada por Rogério e Pato. Ganso mostrou a
discrição que costuma irritar a torcida. Com um a menos e bagunçado, foi
engolido na etapa final, acabou premiado pela incompetência do Vasco, que
não fez e levou. A bagunça
são-paulina, dentro e fora de campo, faz diminuir a chance de G-4.
Se não se abateu com um gol logo no início, em falha bisonha
de Rodrigo, o Vasco sofreu
duro golpe nos minutos finais. Foi muito mais time que o adversário e, de fato,
merecia melhor sorte. O empate foi uma rasteira no Vasco, que perdeu uma chance
atrás da outra nos vários contragolpes que teve e voltou à lanterna. Sob o
comando de Jorginho, é uma equipe bem organizada, tem um maestro em Nenê.
Não perde há oito jogos, mas a
reação pode ter começado tarde. Nem a sorte está fazendo alguma graça.

Nenhum comentário:
Postar um comentário