Foi uma ducha de água em temperatura polar. Se já não éramos favoritos a chegar na final da Copa do Brasil ou ao quarto lugar no Brasileirão, depois deste jogo que marcou a volta do SPFC ao futebol depois da renúncia de seu presidente, somos zebras a qualquer coisa nos dois campeonatos que participamos.
O São Paulo fez uma partida medonha do começo ao fim no Rio de Janeiro. Surpreendeu pela má jornada de todos os seus atletas dentro de campo, mesmo com Doriva utilizando um sistema de jogo muito parecido com o do seu antecessor e com quase todos os atletas a sua disposição.
O novo técnico não mudou a formação com três atacantes, sendo Pato do lado direito, Rogéro no lado esquerdo e Luis Fabiano no comando de ataque. Os três seriam municiados por Ganso com auxílio de Thiago Mendes e os laterais. Hudson ficou responsável pela proteção na zaga.
O São Paulo, mesmo com a posse de bola, em nenhum momento mostrou futebol para vencer o jogo. Só resolveu jogar um pouco de bola depois do segundo tento contra, quando a vaca já tinha ido para o brejo. Até olé teve no Maracanã, responsabilidade quase total dos atletas que nesta noite de quarta-feira mostraram que não podem mesmo contar com a confiança de sua torcida. Nenhum justificou vestir a camisa mais vencedora do país.
O adversário, que jogou no contra-ataque em seus próprios domínios, não precisou forçar muito para sacramentar a vitória. Contou com a sorte de ter se livrado do engôdo Ronaldinho Gaúcho e sorte por contar com um São Paulo absolutamente apático e sem inspiração. E como o Fred gosta de fazer gol na gente, não?
Falar que a derrota foi influenciada pela crise é abusar da inteligência dos entendidos de futebol. Se fosse simples assim, não estaríamos na privilegiada posição que estamos na tabela. Perdemos porque o time jogou mal e os atletas foram espaçados, frouxos e absolutamente previsíveis. Enfim, medíocres.

Nenhum comentário:
Postar um comentário