O Atlético/MG aproveitou os espaços, fez dois gols, mas foi
dominado na maior parte do tempo. Teve nove finalizações contra 17 do Tricolor.
Jogo aberto: o duelo foi o único da rodada com 60 minutos de bola rolando (o
mínimo recomendado pela Fifa) e menor número de faltas, 15. Pato já está em
clima de despedida do São Paulo. Ele saiu de campo vaiado e pouco fez no jogo. E
Alan Kardec entrou bem.
O São Paulo lembrou
os tempos de Osorio. E isso é uma boa notícia. O colombiano, inclusive, estava
no Morumbi e acompanhou a vitória contra o Atlético/MG. Há esperanças para o torcedor tricolor. Inspirado
pelo antigo chefe, Milton Cruz arrisca mais, mesmo que às vezes sem qualidade,
o que é um problema. E sobram espaços para o adversário. Mas o saldo é bem positivo. O Tricolor tem de
volta o lugar no G-4, a confiança e os gols de Alan Kardec. Por incrível
que pareça, o time pode terminar o ano bem.
Valeu, Atlético/MG.
Você foi até onde deu. Faltou a intensidade de outras tantas partidas, mas
agora não há mais nada a perder. O Atlético/MG
não suportou a pressão de ter que perseguir o Corinthians por tantas rodadas, e
por isso se perdeu. Mais leve, por pouco não adiou a festa do Corinthians outra
vez. Mas voltou a mostrar o mesmo desequilíbrio defensivo de jogos
anteriores. Os três jogos
restantes servirão para ver o que se pode aproveitar para o ano que vem, que
certamente pode ser mais glorioso.

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