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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Campeonato Brasileiro 2015 - Rodada #37 - São Paulo 3x2 Figueirense


Thiago Mendes foi o destaque. A bomba aos 49 do 2º tempo que decretou a vitória tricolor não foi a única virtude. Correu o jogo todo e lutou muito. Nos últimos cinco jogos, o Figueirense só ganhou um, o que é sintomático para uma equipe que briga contra o rebaixamento e perde forças. Luís Fabiano entrou em campo chorando na sua despedida do Morumbi e deu a entender que não enfrentará o Goiás na última rodada.

Que vitória, de virada, dos milagres e das despedidas. O São Paulo deu um passo importante para levar a vaga restante no G-4, ainda mais após o empate do Inter com o Flu. Acreditar até o fim foi a maior das virtudes. O triunfo foi daqueles de lavar a alma do torcedor. Luís Fabiano deixou sua marca na saideira do Morumbi. Mas Pato deixou a desejar. Com 59 pontos, o time só depende dele, sobre o Goiás, na última rodada, para ir à Libertadores sem secar os rivais. Só que o jogo é no Serra Dourada.


Com Carlos Alberto comandando o time e marcando um belo gol e Clayton lutador, o Figueirense chegou a virar a partida para 2 a 1 e a dar sinais de que poderia vencer, mas não resistiu à pressão final. Após a derrota dolorida, mantém-se com 40 pontos e caiu para a zona da degola após a vitória do rival Avaí. Nada é pior. Os catarinenses encerram a participação contra o Fluminense, em Florianópolis, precisando da vitória a qualquer custo e rezando para a combinação de resultados não rebaixá-lo. Dramático.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Campeonato Brasileiro 2015 - Rodada #36 - Corinthians 6x1 São Paulo


O massacre de 6 a 1 foi a maior goleada da história do clássico. O Corinthians já havia aplicado 5 a 0 duas vezes. Com 80 pontos, o Corinthians igualou o Cruzeiro de 2014. Tem mais duas rodadas para superar a marca de melhor campanha da era dos pontos corridos. Para piorar a situação do São Paulo, o atacante Alan Kardec perdeu um pênalti, defendido por Cássio, quando o placar já estava 6 a 1.

A euforia da torcida do Corinthians era tão grande, mas tão grande quando o placar já sinalizava 5 a 0 e o árbitro marcava pênalti a favor, que pediu o goleiro Cássio para cobrar. Não foi ele o autor do sexto gol, mas esse foi o espírito da torcida na partida seguinte à conquista do hexa: golear o rival com time reserva de forma humilhante com a faixa no peito não tem preço. Sport, fora, e Avaí, em casa, fechando a campanha, serão os dois adversários a sentir o peso de uma equipe em que tudo deu certo no Brasileirão.


Fica difícil para o torcedor se motivar por disputa de vaga para a Libertadores depois de sofrer uma goleada dessas. O São Paulo até tem condições de terminar o Brasileirão no G-4 e disputar a competição mais desejada pelos clubes brasileiros. Pega Figueirense em casa, na próxima rodada, e enfrenta fora o Goiás na última. Dois times que brigam para não cair. Mas o que parece tranquilo pode se complicar, em especial pela desorganização tática, apatia e falta de empenho na derrota para o Corinthians. 

Campeonato Brasileiro 2015 - Rodada #35 - São Paulo 4x2 Atlético/MG


O Atlético/MG aproveitou os espaços, fez dois gols, mas foi dominado na maior parte do tempo. Teve nove finalizações contra 17 do Tricolor. Jogo aberto: o duelo foi o único da rodada com 60 minutos de bola rolando (o mínimo recomendado pela Fifa) e menor número de faltas, 15. Pato já está em clima de despedida do São Paulo. Ele saiu de campo vaiado e pouco fez no jogo. E Alan Kardec entrou bem. 

O São Paulo lembrou os tempos de Osorio. E isso é uma boa notícia. O colombiano, inclusive, estava no Morumbi e acompanhou a vitória contra o Atlético/MG. Há esperanças para o torcedor tricolor. Inspirado pelo antigo chefe, Milton Cruz arrisca mais, mesmo que às vezes sem qualidade, o que é um problema. E sobram espaços para o adversário. Mas o saldo é bem positivo. O Tricolor tem de volta o lugar no G-4, a confiança e os gols de Alan Kardec. Por incrível que pareça, o time pode terminar o ano bem.


Valeu, Atlético/MG. Você foi até onde deu. Faltou a intensidade de outras tantas partidas, mas agora não há mais nada a perder. O Atlético/MG não suportou a pressão de ter que perseguir o Corinthians por tantas rodadas, e por isso se perdeu. Mais leve, por pouco não adiou a festa do Corinthians outra vez. Mas voltou a mostrar o mesmo desequilíbrio defensivo de jogos anteriores. Os três jogos restantes servirão para ver o que se pode aproveitar para o ano que vem, que certamente pode ser mais glorioso.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Campeonato Brasileiro 2015 - Rodada #34 - Cruzeiro 2x1 São Paulo


O jogo foi o menos faltoso da rodada. Foram 17: cinco para o Cruzeiro e 11 para o São Paulo. Se ainda há dúvidas sobre o substituto de Ceni, Denis está ajudando a saná-la. O goleiro fez quatro defesas difíceis, uma delas sensacional. Willian é símbolo do ressurgimento do Cruzeiro. Estava encostado, mas agora é decisivo a cada rodada. Teve quatro finalizações e um gol.

Pode sonhar com a Libertadores, torcedor do Cruzeiro. Pelo que seu time está jogando, merece a vaga no G-4. Mas a Raposa sofre pelo péssimo primeiro turno que teve. E a preocupação do time celeste deve ser manter o nível, encerrar bem a temporada e renascer em 2016. Por mais que a equipe jogue bem, com volume de jogo, poucos passes errados e criatividade, é improvável a ida ao torneio continental. Por mais que a tabela não seja tão dura: Sport (C), Palmeiras (F), Joinville (C) e Inter (F).


Alguém já conseguiu entender o São Paulo? Mais uma vez, o Tricolor decepciona após uma ótima atuação. Venceu bem o Sport na última rodada, mas foi dominado pelo Cruzeiro. Perder para a Raposa no Mineirão é aceitável, mas Denis evitou o pior. Quem vê a lentidão e a troca de passes sem objetividade da equipe não crê que o time ainda tem grandes chances de ir à Libertadores. Falta vibração e estabilidade à equipe, mas é difícil exigir isso para um clube que viveu tantas turbulências fora de campo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Campeonato Brasileiro 2015 - Rodada #33 - São Paulo 3x0 Sport


Na comemoração do terceiro gol, Michel Bastos levou o dedo indicador à boca, pedindo silêncio à torcida, que o criticar num erro de passe. Segue a sina do Sport de nunca ter vencido o São Paulo fora de casa neste Brasileiro. Já são 16 partidas disputadas. E são 16 derrotas. Não foi só o ataque são-paulino que funcionou. De volta à zaga, Rodrigo Caio relembrou seus melhores momentos e deu mais segurança.

Quando Ganso entra ligado, já é meio caminho andado. Com Luis Fabiano e Pato também numa boa tarde, o São Paulo fez sua parte para tentar voltar ao G-4. O time de Doriva obteve com tranquilidade sua segunda vitória seguida, e em cima de um adversário direto. A briga continua, e vencer o Cruzeiro fora será essencial. Depois, terá pela frente só pedreira: os resultados contra o Atlético-MG e Corinthians podem deixá-lo também como o fiel da balança na luta dos dois pelo título. Vai precisar jogar mais. 


O Sport vinha de três triunfos seguidos na reação por uma vaga entre os quatro primeiros. Mas, conforme o próprio técnico Falcão reconheceu, entrou desligado demais no primeiro tempo e tomou dois gols. Depois, mesmo com mais vontade, ficou difícil reagir. Se quiser sonhar ainda neste Brasileiro, terá de mudar muito, principalmente no próximo compromisso, contra o Grêmio, mesmo atuando em casa. Cruzeiro e Atlético-PR parecem presas mais fáceis, mas o Sport vai precisar acordar.

Copa do Brasil 2015 - Semi Final - Santos 3x1 São Paulo


Como se enfrentasse um time de crianças, o Santos passeou na Vila Belmiro. Venceu o São Paulo com a maior facilidade por 3 a 1 e confirmou o que já se sabia, quando fez o mesmo placar no Morumbi: está na final da Copa do Brasil. O adversário será o Palmeiras, que eliminou o Fluminense nos pênaltis. O confronto dos dias 25 de novembro e 2 de dezembro repetirá a decisão do último Paulistão, que teve o Santos como campeão.

Em 23 minutos, o placar agregado apontava 6 a 1 para o Santos. Uma vantagem que talvez ainda seja pequena para retratar a diferença de intensidade, concentração, disposição e capacidade de decisão entre os dois times, sem falar na escalação suicida do São Paulo, com Michel Bastos, Ganso, Alexandre Pato, Alan Kardec, Luis Fabiano e nenhuma organização.

Em vez de optar pela acomodação da primeira vitória, a equipe treinada por Dorival Júnior pressionou desde o início no campo de ataque. Em 40 segundos, criou uma chance. Os gols, dois de Ricardo Oliveira e um de Marquinhos Gabriel, saíram sempre em saídas rápidas para o campo de ataque e finalizações precisas. Registre-se: houve falta de Lucas Lima em Ganso no início do lance que terminou num golaço de Marquinhos Gabriel.

Com seu erro escancarado, Doriva tirou Luis Fabiano, com cartão amarelo, e preencheu espaço no meio com Wesley. A única coisa a ganhar, àquela altura, era o mínimo de dignidade.

O São Paulo voltou para o segundo tempo com Denis no lugar de Rogério Ceni, que, logo no início, em dividida com Lucas Lima, chutou o chão e sentiu o tornozelo direito. O Santos voltou com a ordem de Dorival Júnior para não relaxar. 


A ordem não foi cumprida. Tanto que Michel Bastos diminuiu em chute de pé esquerdo, de longe, pouco depois de acertar a trave em lance idêntico. O jogo se encaminhou até a 14ª vitória consecutiva do Santos na Vila Belmiro: 100% de aproveitamento com Dorival.